segunda-feira, 29 de agosto de 2011









Hoje enlutei minh´alma.

Morri em cada pedacinho de céu

Morro a cada dia de saudade

Com certeza minh´alma e a saudade voam juntas

Para um céu diferente

Não para o céu dos homens

Nem para o céu dos passarinhos

Foram para um céu mais claro

Mais brilhante...

Onde só os poetas tem acesso.

Com alma impregnada de versos


Luiza do Valle



(...)SOU como o vento, sem tempo..
Como a chama vibrante que queima...
Sem mordaça brinco com a palavra...
Sou a que tem a armadura de Deus...
E ignora todo o medo...
Sou vida...
Sou a rima que cura...
Incansável, sou feito prosa...
Sou aquela que tem asas...
Mas tem os pés no chão...
Sou de raça, eleita, povo santo...
Aquela que conforta e consola...
Aquela que jamais desanima...
Sou longanima...
Sou a que às vezes chora e cora...
Mas não se abate...
Sou como a águia que alça longos voos...em meio as tempestades!
Sou aquela sempre pronta ao combate...Intercessora!
De_gusto a vida quando é fel transformo em mel...
Sou pequena
Sou_poeta...Aquela do Rei,
Ou, simplesmete Luiza!

Epitáfio





(...)Quando eu morrer, reabra meus arquivos
Vasculhe as gavetas lá estarão as minhas anotações.
Leia meus poemas para saber.

Tanto e quanto amei.
Diga que eu CRI em Deus.

CRI no que é eterno,
E que no eterno, eu estarei...

Quando eu me for, qual vida terá ido?
A que, S_O_N_H_E_I?
A que tive?
A que muitas vezes fingi?

A que planejei...

A que me frustrou.
A que Esperei?
Que falarão de mim? Não, sei.
O que será revelado?
Que perfume deixarei?
E o que, não tenho dito, falará por si?
Meus poemas, h
ão de falar!

Quando os meus olhos já não mais puderem mirar,
Quando meus lábios não louvarem mais,
E o respirar cessar, e as pulsações interromperem a complexidade da vida, Minh´alma clamará...
O que, de fato, deixarei para trás?
Impressões benditas...

Leia -me em versos com mais melodia,
E se chorar, não seja por mim;
Perpétua é, e será, a poesia.
Poetas, esses, todos têm um fim.
Deixo rimas reclusas nas entre_linhas dos poemas meus.

A_poeta_do_Rei


















O silêncio faz rima.
Que emudece poemada…
O silêncio brinca, nas sombras...
Há versos, sonhos, poemas selados…
O silêncio vibra no horizonte
Entregando a noite à quem não dorme.
O silêncio assovia palavras
Que o grafite desenha exausto
O silêncio ecoa em sobressalto
Revelando o que a noite tenta esconder…
A falta de misericórdia dos corações…
A_poeta_do_Rei





Quando eu nascer, ficará tudo como está. Deus me garantiu
Nada é novo por lá tudo que é já foi
E o que a de vir também já foi!
Nem os homens serão mais santos, nem o Sol terá seu brilho intensificado, nem haverá Estrelas a mais...
Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorrirá e agradecerá
A Deus o dom da maternidade!
Quando eu nascer, não haverá nada de novos e não eu.
As nuvens hão de dissipar-se, não haverá tristeza...Porque minha chegada estava determinada.
Mesmo antes, Deus me chamava...

Nathalia!
Para que esse dia se torne esplendoroso,



bastará toda a ternura que encontrarei nos olhos
de
minha Mãe...
E do meu Pai...
Neste dia os anjos dirão...Amém!












Luiza do Valle