segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Epitáfio





(...)Quando eu morrer, reabra meus arquivos
Vasculhe as gavetas lá estarão as minhas anotações.
Leia meus poemas para saber.

Tanto e quanto amei.
Diga que eu CRI em Deus.

CRI no que é eterno,
E que no eterno, eu estarei...

Quando eu me for, qual vida terá ido?
A que, S_O_N_H_E_I?
A que tive?
A que muitas vezes fingi?

A que planejei...

A que me frustrou.
A que Esperei?
Que falarão de mim? Não, sei.
O que será revelado?
Que perfume deixarei?
E o que, não tenho dito, falará por si?
Meus poemas, h
ão de falar!

Quando os meus olhos já não mais puderem mirar,
Quando meus lábios não louvarem mais,
E o respirar cessar, e as pulsações interromperem a complexidade da vida, Minh´alma clamará...
O que, de fato, deixarei para trás?
Impressões benditas...

Leia -me em versos com mais melodia,
E se chorar, não seja por mim;
Perpétua é, e será, a poesia.
Poetas, esses, todos têm um fim.
Deixo rimas reclusas nas entre_linhas dos poemas meus.

A_poeta_do_Rei

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