(...)Homens Bons

Os homens bons, quase sempre,
Têm o rosto talhado,
E um coração humanista.
Veja, não humano!
Têm fé ao nascer do sol,
Ao anoitecer esqueceu-se dela.
Vaidoso por perpetuar a espécie,
Homens bons, têm sonhos...
Nem sempre objetivos.
Têm esperança nos sapatos. Caminham milhas,
Sem chegar a lugar algum!
Homens bons, vaidosamente.
Pensam que amam,
E pensam que o faz mais do que deviam...
Ao longo do caminho.
Deixam mulheres apaixonadas,
Decepcionadas, fragilizadas marcadas.
Homens bons? Sim! Bons homens!
Jamais, tem amores de mentira.
Mas são, sobretudo, volúveis.
Como artífices da vida.
Os homens bons, certamente.
Serão puros, amanhã.
No mais intimo...

São tímidos, e meninos.
Homens sem Deus, são como as pedras,
Constroem estória...
São arteiros como as crianças.
Às vezes são máquinas, se convém.
Os homens bons, normalmente.
Saem, respirando a vida...
Também choram as escondidas.
Bons empreendedores transpiram trabalho.
E necessitam ser ovacionado. Por isso.
Os homens bons, geralmente,
São homens de UMA_Mulher só. F_I_D_E_L_I_D_A_D_E!
Não que uma só sempre tenham amado,
Isso parece fazer parte do lado mal do homem bom.
É certo, que uma só vez não se case.
Há dois caminhos!

Aquele traçado por homens.
E o caminho de Deus, imutável. Caminho de propósito.
Homens bons, traçam caminhos humanos.
E se perdem! Na caminhada.

Existe misericordia.
Até serem transformados em bons_homens_de_Deus.
Assim, terão seus feitos,

Impresso num livro, o de crônicas
Homens bons se vão...

Mas sua estória jamais se perde.

luiza do Valle