segunda-feira, 3 de outubro de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA





I. Amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, e a teu marido somente um pouquinho a menos do que amas a Deus (Dt 6.5);





II. Alegremente te submeterás a teu marido, tua cabeça, como ao Senhor (Ef 5.22);





III. Guardarás tua língua com toda diligência, tendo o cuidado de abençoar teu marido e nunca discutir abertamente detalhes íntimos do relacionamento amoroso (Pv 31.26, 11.16);





IV. Conservarás um coração alegre em tudo que tiveres de fazer durante o dia (Pv 17.22);





V. Afastarás de ti uma natureza ciumenta ou egoísta (Pv 6.34);





VI. Preferirás teu marido a qualquer outro (nunca comparando diminutivamente a outros homens) e sinceramente o admirarás e reverenciarás (Ef 5.33);





VII. Diligentemente manterás o teu lar e a ti mesma atraentes, lembrando que não deves somente ganhar o amor do teu marido, mas também conservá-lo (Pv 31.27);





VIII. Darás valor às tuas virtudes femininas mais do que a própria vida (Pv 12.4);




IX. Inspirarás a teus filhos um amor, respeito e reverência a seu pai (Pv 22.6);





X. Não serás ranzinza (Pv 25.24).


Os Deveres da Esposa Cristã





“O fato de ser mulher não faz de você um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã faz de você uma mulher diferente”.

1. Ser submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo (Ef 5.22-24; Cl 3.18; 1 Pe 3.1-6; Tt 2.5)

Os princípios da Palavra de Deus são eternos. A esposa deve se sujeitar espontaneamente à liderança do marido. Todo cristão tem a responsabilidade de “sujeitar-se” (hypotasso) a alguém, independentemente de sua posição na vida: Os cidadãos devem se submeter ao governo (Rm 13.1,5; 1 Pe 2.13; Tt 3.1); A igreja está sujeita a Jesus (Ef 5.24); Os servos devem se sujeitar aos seus senhores (Tt 2.9; 1 Pe 2.18); Os cristãos jovens devem ser submissos aos mais velhos (1 Pe 5.5) e “do mesmo modo” a esposa deve submeter-se ao seu marido.


Deus estabeleceu o marido como o cabeça da família (1 Co 11.3; Ef 5.23); aquele que tem a responsabilidade de liderar e exercer a autoridade. A resposta correta a essa autoridade é submissão voluntária. A esposa não se rebaixa sendo submissa ao marido, mas demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram Sara e outras mulheres piedosas dos tempos bíblicos (1 Pe 3.5). Esta submissão é devida ao marido, sendo ele cristão ou não (1 Pe 3.1,2). É Deus quem ordena isto (1 Pe 3.5,6).

Esposo e esposa são iguais em Cristo (Gl 3.28; 1 Pe 3.7), porém há diferença de papéis no lar. A submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.


A mulher foi colocada na família como auxiliadora (Gn 2.18) e quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar. Neste sentido temos que dizer que a mulher não foi chamada para exercer a liderança (1 Co 11.8-10; 1 Tm 2.11-14).


A mulher que ocupa um cargo de liderança em seu trabalho não pode simplesmente achar que em sua casa poderá liderar da mesma forma. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “o cabeça” da nossa família.

Submeter-se nas decisões. As decisões na família devem ser conjuntas, mas em caso de divergência a decisão final é do marido; as esposas devem consultar seus maridos antes de tomar uma decisão, evitar criticar as decisões do marido e não se rebelar diante delas. Como você tenta convencer seu marido de alguma coisa? Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer? Você age de forma independente, sem consultar o seu marido? A mulher não pode mudar o marido! A única coisa que pode fazer é mudar ela mesma e a forma como reage a seu marido. Mudar os outros é algo que depende deles e de Deus.
Submeter-se não é ser escrava, nem perder sua opinião nem sentir-se inferior, mas aceitar o papel que Deus lhe deu, agindo com prudência, humildade e inteligência.

Razões para submeter-se:
• Por amor e reverência ao Senhor, a esposa deve acatar seus mandamentos. Somente sendo uma crente fiel e cultivando uma vida cheia do Espírito ela poderá submeter-se ao marido.


• Para dar bom Testemunho. A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico.

Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a Sua benção pela obediência:
• Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;
• Através da submissão a mulher alcança realização pessoal, pois este é seu papel;
• A submissão leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR.
• Quando a mulher é submissa, se torna exemplo para as mais novas e para o mundo.
• A mulher se transforma em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos, lembrando que eles reproduzirão seu comportamento.

2. Respeitar o marido (Ef 5.33b).

A palavra traduzida por “respeitar” neste texto é também traduzida por “temer” (At 10.2,35; 13.16,26; 1 Pe 2.17). A esposa deve mostrar respeito pelo marido como líder na relação, assim como a igreja respeita Jesus como seu líder (Ef 5.24).


Sara é um exemplo citado do tipo de respeito que a esposa deve ter pelo marido. Ela não só obedeceu a Abraão, mas também o chamava de “senhor” (1 Pe 3.6; Gn 18.12). “Senhor” indica um coração pronto para responder em obediência e respeito. A implicação deve ser que ela obedecia a Abraão porque o honrava como “senhor”, não no sentido divino, mas no sentido humano daquele que tem a autoridade.


A esposa deve falar do marido de forma respeitosa, principalmente diante dos filhos e de outras pessoas. Não como Abigail, que apesar de livrar a pele de seu esposo Nabal, falou de maneira desrespeitosa acerca dele (1 Sm 25.25).

3. Ser uma auxiliadora para seu marido (Gn 2.18).

Esta é a finalidade pela qual a mulher foi criada (1 Co 11.8-9). Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para a esposa. Ela deve estar ao lado (não é abaixo nem acima) do marido. Para que isso se torne uma realidade em nossa vida, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR.

A mulher é uma auxiliadora do marido:
a) No sentido afetivo: é a mulher de um só homem, o seu marido e se entrega a ele com amor e inteireza de coração.
b) No sentido social: contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade.
c) No sentido profissional: dá ao marido o apoio que lhe falta por parte dos amigos, levando-o a superar as crises de maneira positiva.
d) No sentido espiritual: ora por ele e estimula a sua fé. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.

3. Tomar conta da sua casa (Tt 2.4-5; 1 Tm 5.14; Pv 14.1).

Não é uma proibição ao trabalho feminino, mas uma indicação da sua responsabilidade quanto à boa ordem da casa. Se ela trabalha, tem empregada, contrata diarista, mas a responsabilidade de gerenciar sua casa é dela (1 Tm 5.14,15).



As esposas devem ser prudentes, sensatas, tendo como prioridade satisfazer as necessidades de sua família (Tt 2.5). A prioridade de uma esposa, portanto, é cuidar do seu lar. Ela mostra seu amor por seu esposo e filhos fazendo do lar um refúgio de paz e descanso para a família, amigos e hóspedes (1 Tm 5.14).


A esposa também tem grande responsabilidade na educação dos filhos (1 Tm 2.15). A palavra grega utilizada (teknogonia) significa não somente gerar filhos, mas também abrange a idéia de educá-los.

5. Conceder ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Co 7.3).

Ambos os cônjuges são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro. A mulher não deve privar seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Co 7.4-5), mas deve agradá-lo (v34). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.

6. Ser pura, casta, buscando a beleza interior mais do que a exterior (Tt 2.3-5; 1 Tm 2.9,10; 1 Pe 3.1-6)

O que a Bíblia quer ressaltar é a modéstia e a preocupação maior de ser virtuosa e não a proibição de adornos. Pedro não estava escrevendo que as mulheres não podem se enfeitar, mas que o enfoque da [...]mulher cristã deve estar mais na exaltação do ser interior do que na do exterior. Paulo também manda que a mulher se vista com modéstia e bom senso. A mulher não deve estar tão preocupada com sua aparência externa quanto com suas qualidades interiores.
A mulher cristã deve observar a razão que a leva a vestir-se, enfeitar-se: para se exibir ou atrair a atenção de outras pessoas, ou para agradar ao Senhor e a seu marido. As jóias que ela deve usar sempre: o espírito manso e tranqüilo (1 Pe 3.4); ter um espírito pacífico, que busca a conciliação e a harmonia na família.



Algumas esposas são barulhentas, gostam de tumultos, porém, não há adorno mais bonito do que a discrição (Pv 11.22) e a mulher que age assim, honra seu marido (Pv 12.4).


A_poeta_do_Rei

O que é ser cristão?




Busquei num dicionário o seguinte significado para o termo cristão, encontrei: “o que recebeu o batismo e professa a religião cristã”. A partir desse significado, podemos perceber que não significa grande coisa se dizer 'cristão'. Diante dessa perspectiva, é apenas um termo religioso, se trata de atitudes práticas. Eu pude identificar alguns tipos de cristãos, em qual desses perfis podemos nos identificar:

- Alguém que nasceu em uma família de tradição cristã (católica ou protestante) e que, por isso, se considera cristão. Porém não freqüenta nenhuma igreja, nem tampouco lêem a Bíblia, ou ora com freqüência.




- Alguém que nasceu em uma família de tradição cristã (católica ou protestante) e que, por isso, se considera cristão, por freqüentar uma igreja religiosamente, sem no entanto ter um encontro real com Cristo, acreditando que ir a igreja aos domingos lhe garante salvação.




- Alguém que acredita em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador da humanidade, e que participa ativamente de uma igreja, mas não deixa a mensagem da graça de Cristo modificar a sua vida, tendo, por isso, uma vida cristã estagnada, sem evolução, sem transformação, seria o morno na fé.




- Finalmente, alguém que recebeu Cristo como Senhor e Salvador da sua vida de fato. Não apenas fazendo um gesto, levantando a mão após um emotivo apelo do pastor. Mas aquele que recebeu de verdade no coração, busca ao Senhor, e tem uma experiência com Ele e O deixa transformar a sua vida diariamente.


O que eu consigo identificar no texto de Gálatas como necessário para fazermos diferença é ser crucificado com Cristo. Precisamos morrer para nossa própria 'vontade' e nossos planos puramente humanos e egocêntricos, e vivermos para Deus, conforme a vontade dEle! Paulo escreveu: “não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus...” Ou seja, nossa velha natureza, a partir do momento em que nos entregamos de fato à Cristo, deve ser crucificada, deve morrer, e a nossa nova vida em Cristo deve estar baseada na fé em Jesus Cristo nosso unico Senhor e Salvador.


Além disso, Deus requer de nós dedicação, exclusividade, tempo integral! Não dá para ser cristão em uma parte do dia, ou da semana, e na outra ser incrédulo! Um cristão verdadeiro é cristão a todo momento. Isso não significa trabalhar muito na igreja, ou ter muitos compromissos “sociais_cristãos”. Significa que aonde eu for, estarei levando Cristo, pois Ele vive em mim! Não importa aonde estou na igreja, ou no trabalho, meu comportamento deverá ser o mesmo. Idôneo e Integro. Então, é preciso que Cristo cresça de tal forma por dentro, que tudo que eu falar, pensar ou fizer seja conforme a Sua vontade. É preciso de fato iluminar e salgar todos os lugares em que colocarmos a planta dos nossos pés, a começar na nossa casa.


(Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:13 a 16)


O desejo de Cristo é esse, que a nossa luz resplandeça e que todos vejam as nossas boas obras e glorifiquem a Deus. Jesus disse que ninguém acende uma luz e a esconde. Então, não podemos esconder a luz de Deus que há em nós. É preciso resplandecer. Eu pude identificar também no texto de Gálatas três desses itens fundamentais para que a nossa luz resplandeça: fé, abdicação e amor.


“Pois eu pela lei morri para a lei, a fim de viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gálatas 2:19 e 20


- Fé
Sem fé é impossível agradar a Deus. É pela fé que recebemos Cristo como nosso unico Salvador. É pela fé que morremos para o mundo, a fim de vivermos para Deus. Pois a fé em Cristo nos dá certeza da vida eterna, nos dá esperança. É preciso crer!



- Abdicação

Sem desistirmos de viver por nós mesmos jamais seremos de Cristo. Jamais faremos diferença. É preciso entregar completamente o nosso caminho ao Senhor. É preciso negar a nós mesmos, carregar a nossa cruz e seguir a Cristo. “Em seguida dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará..” (Lucas 9:23 e 24) É preciso dizer de todo coração: “Senhor, não quero viver por mim mesmo, não quero fazer nada por mim mesmo, toma-me em Tuas mãos, me guia pelo Teu caminho, venha viver em mim”!

- Amor
O amor por Cristo é fundamental, sem amor nada que fizermos em nome dEle se aproveitará, e até a nossa vida será vazia de sentido. Esse é o maior mandamento: "amar a Deus sobre todas as coisas". Quando realmente amamos a Deus. Desejamos ardentemente estar com Ele orando ou lendo a Palavra. O amor é o combustível que nos conduz a Deus. O amor ao próximo é também fundamental na vida de um verdadeiro cristão. Já que tudo que Cristo fez nessa terra foi por amor, nós que dizemos ser seus discípulos temos obrigatoriamente que imitá-lo amando a todos como Ele amou.

Esses são somente alguns dos ingredientes que precisamos ter para fazer diferença como cristãos verdadeiros onde estivermos.

[...] ser luz e sal da terra, sermos crucificados com Cristo, ter fé, amor e abdicação... há quem possa pensar: “é muito difícil fazer diferença. Quantas características é preciso ter? Conseguirei ser assim?” Mas a parte boa noticias é que nós não precisamos fazer um esforço gigantesco para conseguirmos ser assim, essa obra não é 'nossa', não é pelas nossas próprias forças. A diferença quem faz é o Espírito Santo. É a Sua presença em nossas vidas que produz em nós mudança, que nos faz ser sal e luz. O Espírito é quem nos diferencia.

Existem “cristãos” que são uma bênção na igreja, mas em casa tratam mal a família. Não demonstram amor, ou no trabalho, não dão um bom testemunho. Infelizmente são muitos os casos de cristãos desse tipo. Isso acontece porque eles ainda não se deixaram ser transformados pelo Espírito Santo. Provavelmente não buscam a Deus como deveriam. Pois o Espírito só age em nós quando O buscamos. Ele é muito educado e não faz algo em nossas vidas senão O convidarmos.

Mas ainda bem que existem também cristãos comprometidos com a verdade, são pessoas que onde chegam, seja no trabalho, ou na igreja, em casa, são as mesmas pessoas. Pessoas essas que exalam o bom perfume de Cristo e demonstram amor. São testemunhos vivos de Cristo. Esses cristãos são exemplares porque dão lugar para o Espírito Santo agir em suas vidas.

Então, podemos observar que fazer a diferença não é algo difícil, é um processo natural a partir do momento que se decide buscar a Deus, meditando na Palavra, se atendo a cada um dos ensinamentos de Cristo, dando lugar ao Espírito Santo. É preciso ter a mente repleta da Palavra de Deus, pois como vamos imitá-lo se não O conhecermos?


Se quisermos mesmo fazer diferença, precisamos ler a Bíblia com dedicação e procurar dia a dia aplicar o que temos aprendido nela. Fazer dela Rhema em nossas vidas. É fundamental orar sem cessar, estar em todo tempo com a mente conectada em Deus. Se fizermos isso naturalmente vamos estar dando lugar para o Espírito Santo agir em nós produzindo o fruto do Espirito: “...o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” (Gálatas 5:22 a 25)




A_poeta_do_Rei