Quem tem olhos veja
O poema com jeito de manisfesto
Nada singelo, muitos o terão como indigesto
O que importa é a espada desembainhar na peleja
Eu pergunto, comemorar é preciso?
Quem discernimento possuir, use-o.
Medite: sobre o nascimento do Cristo.
Todos os anos, nesta data exata,
O comercio se enche de graça
E arrasta os homens em sua quase boa vontade
E nenhuma fé...Esteriótipados pelo 'espirito de natal'
Como poeta_do_Rei, não escrevo
por escrever, escrevo para abalar
as estruturas da conformidade...
e ofuscar os piscas da ribalta maniqueísta.
A poeta...Num registo civil ultra-real,
feito um mago retiro do meu arquivo de ensaios
E registro de antemão o nome que esta acima de todo o nome...
Entre meus muitos inéditos:
-Jesus… – poemo com melancolia,
sob um mundo onde as guerras dói-me as vistas,
E Deus entristecido vê, que ainda há mal
Entre os homens e nenhuma vontade
Vemos estampado nos tablóides apenas más notícias,
O correio tenta levar as boas festas.
Seladas e gráficas, repetitivas
Sem espiritualidade
Sem corpo e nem alma.
É nesta mesma lareira,
E aquecido ao mesmo lume,
Confesso toda minha insatisfação
De mortal e remida por graça
Por esse mesmo menino...
Que deveria nascer
Com gemidos inexprimíveis
Na manjedoura de nossos corações...
Em que as dores desse parto sobrenatural
Pudesse fazer sentido
num dom eventual,
Ou, divina condição,
De renascer a cada ano,
Nu, inocente e humano...
E assim, restaurados no mesmo desprendimento
Saberíamos engatinhar na direção do seu reino buscando praticar a sua justiça...
Nos tornaríamos homens e mulheres
Que se prostrariam com grande e imenso jubilo
Abrindo-lhe nossos tesouros
Lhe entregando ofertas voluntárias
e um coração contrito com tremor adora-Lo em verdade e espirito!
A_poeta_do Rei
Poeticamente sublime, onde as palavras dizem mais do que tudo, é o verdadeiro sentimento de quem visualiza com os olhos da alma. Parabêns.
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