
[...]Incrível como várias circunstâncias, durante essa semana, acabaram me direcionando e ministrando a minha vida a respeito desse assunto.
Nesses últimos dias, voltei a ler um livro que trata da história da Igreja e da Reforma Protestante. Na verdade, já há algum tempo venho lendo, ouvindo mensagens e buscando aprender sobre as coisas que Deus tem feito no decorrer da história da igreja Cristã, através da Reforma, dos Avivamentos, e através de grandes homens de Deus e pregadores defensores da fé. Tem sido algo maravilhoso. Viver uma fé sobre a qual conhecemos a história, as lutas em sua defesa, os preços que foram e têm sido pagos, os altos padrões de vida cristã é algo essencial, uma fonte enorme de crescimento quando direcionada pelo Espírito Santo.
E, nesses dias, voltei a ler sobre os reformadores. Estive lendo sobre a vida de Lutero, Zuínglio Ulrich (ou Huldreich) Zuínglio foi um dos principais reformadores protestantes, sendo líder da reforma na Suíça. Nasceu em 1484 na vila de Toggenburg, em Wildhaus, São Gal, na Suíça. Foi o terceiro de oito filhos de um rico meirinho. Foi educado em Viena e Basiléia, onde também ensinou. Conhecia os clássicos e chegou a ser mestre em Artes. Aprendeu música e a tocar alguns instrumentos musicais. Escreveu várias obras, em latim e alemão. Heinrich Bullinger (discípulo de Zuínglio) relatou que Zuínglio tinha memorizado em grego todas as epístolas paulinas, ou seja, ele conhecia bem o grego. Diferente de Lutero, não obteve doutorado em Teologia. Calvino, aproximadamente em 1533 se declarou protestante. Em 1534, deixou a França e estabeleceu-se em Basiléia, na Suíça. Nessa cidade publicou a primeira edição de seu livro Instituição da religião cristã (1536). Este livro provocou imediata admiração por Calvino. Durante sua vida ele alterou a obra, aumentando-a. O livro apresenta as idéias básicas de Calvino sobre religião. Calvino foi convencido a liderar o primeiro grupo de pastores protestantes de Genebra. Em 1538 os líderes de Genebra reagiram contra as rígidas doutrinas dos pastores protestantes em especial, e o preço que esses homens pagaram para que vivêssemos, hoje, a fé cristã como vivemos. E, entre muitas e muitas coisas, fiquei pensando como é possível que uma pessoa se disponha a fazer o que eles fizeram. Eles eram homens que viviam em épocas totalmente fechadas as críticas, onde a igreja católica romana e o poder papal controlavam tudo, não apenas a vida religiosa, mas também estavam intimamente relacionadas aos poderes políticos, imperiais, sociais. Mas, mesmo assim, estes homens se levantaram contra o maior poder de sua época e o combateram. Lutaram pela Verdade da Palavra em detrimento de suas próprias vidas. Deram tudo que tinham. E eu fiquei pensando de onde vinha toda essa coragem.
E, então, me lembrei de cada pessoa usada por Deus para escrever a história da Sua Igreja no mundo. Os Profetas, Jesus, os Discípulos e Apóstolos, os Mártires, os primeiros Missionários e Evangelistas, os Avivalistas... Tudo o que vivemos hoje em nossas igrejas cristãs, devemos a eles (em Deus) e seus sacrifícios.
No entanto, vocês já pararam para observar e pensar como que essas pessoas que têm escrito a história da Igreja, desde o princípio, foram HOMENS? Noé, Abraão, Moisés, Davi, Isaias, Jeremias, Daniel, Jesus, Paulo, Pedro, João, Lutero, Zuinglio, Agostinho, Jonathan Edwards, John Wesley, e lá vamos nós...
E, de repente, durante minhas meditações sobre as vidas destes homens tão poderosamente usados por Deus para MUDAR A HISTÓRIA DO MUNDO, eu parei. Parei mesmo, e uma única questão explodiu no meu coração: “Onde estavam as mulheres de Deus durante todo esse tempo?”
E comecei a pensar sobre isso. Pensei na Bíblia. Quão pouco se fala sobre as mulheres piedosas e cristãs da igreja primitiva na Bíblia, especialmente após a morte e ressurreição de Jesus. Onde estava Maria, a mãe de Jesus, onde estava Maria Madalena, Marta e sua irmã Maria, a mulher Samaritana e todas as mulheres que seguiam Jesus? O que houve com elas? O que elas estavam fazendo? Havia tanta coisa acontecendo naquele momento da história da Igreja e nós, simplesmente, não mais ouvimos falar sobre estas, sem dúvida, tão grandes mulheres...
Depois parei e pensei num fato alarmante (para mim, para essa reflexão): grande parte, para não dizer a maioria, destes homens que construíram a história de Deus no mundo eram CASADOS! Eles eram homens CASADOS! Noé foi casado, Moisés foi casado, Davi foi casado, Pedro foi casado, João foi casado, Lutero, Zuinglio, Calvino, J. Edwards foram casados! E, então, mais uma vez, e de forma ainda mais intensa, meu coração gritou perguntando: “Onde estavam essas mulheres, Senhor?!”
Pensem: nós sequer sabemos o NOME da esposa de Noé, de Pedro, de João ou dos demais Apóstolos! Não sabemos quem foram suas MÃES. Dentre todas as mulheres de Deus que houve na história, de quantas nós sabemos os nomes? E, dentre essas cujos nomes são citados, de quantas nós conhecemos as histórias? Se a Bíblia nos fala de um ou outro acontecimento de suas vidas, com algumas poucas exceções, é muito. Até mesmo Maria, a mulher escolhida por Deus para ser a MÃE DO SALVADOR, quão poucas vezes ela é mencionada, ou sua vida cotidiana, ou sua colaboração para a difusão do Evangelho, após, e mesmo durante, a vida ministerial de seu Filho! Nós nem sabemos o que houve com ela depois que Jesus morreu, com raríssimas informações...E quantas outras mães, esposas, auxiliadoras que nunca chegaremos a conhecer? Quantas outras mulheres virtuosas, piedosas e verdadeiramente cristãs...
Eu olhei, e olho, para a vidas destes homens que ficaram tão conhecidos por participarem da Reforma, de novos conceitos e entendimentos para a Fé Cristã, de grandes Avivamentos mundiais, e fico pensando em como esses homens podem ter casado! Que mulheres eram essas?! Eu nem consigo imaginar a grandeza destas mulheres, e quanto suas vidas deveriam ser devotadas a Deus! Mas ninguém sabe seus nomes. A maioria de nós nem sabemos que elas existiram nas vidas desses homens. Enquanto seus maridos estavam lá fora revolucionando o mundo... Onde estavam essas mulheres?
E eu simplesmente penso. Porque eu sabia onde elas estavam. Meu coração sabia disso. Elas estavam no ANONIMATO, nos “bastidores”, “por trás das cortinas”, lá onde ninguém as podia ver... E era lá que elas estavam lutando pelo Reino! Talvez elas soubessem, ou não, que, um dia, os nomes de seus maridos seriam mundialmente reconhecidos, de geração a geração, mas que seus nomes comumente sequer seriam mencionados. Mas elas estavam lá. Ninguém falou das dores que elas sentiam ao ver seus maridos, ou seus filhos, sendo perseguidos, maltratados, injustiçados e assassinados por defender o Evangelho. Ninguém falou da batalha que elas precisavam lutar todos os dias para criar seus filhos, para apoiar seus maridos em suas lutas, para ser o conforto, o refúgio no meio da guerra. Ninguém falou dos momentos de solidão que elas viveram,porque viveram e do quanto elas sentiram falta da presença ou do afeto de seus esposos, do quanto elas ficaram só. Mas...Elas estavam lá. E essas eram apenas algumas de suas lutas. Seus maridos e filhos estavam lá fora, lutando. E elas estavam silenciosamente lutando.
Li, hoje, pela primeira vez, um texto de Noel Piper, a esposa de John Piper, um dos maiores pregadores cristãos de nosso século. Que grande e admirável homem! Mas quantos dos cristãos que conhecem tão bem os textos de John Piper nunca conheceram a vida de Noel? ... Penso na vida de Liza Fromholz, a esposa do Jeff Fromholz, um grande e admirável homem de Deus no Brasil... quão pouco Liza aparece! Não ouvimos falar sobre ela, não a ouvimos pregar ou escrever grandes reflexões, não vemos suas fotos ou comentários sobre qualquer coisa... E como eu admiro essas mulheres!
E eu fico pensando em quanta sabedoria eu mesma preciso receber de Deus para aprender a ser assim. Quantas vezes, ao ler todas essas histórias, eu sinto um desejo tão grande de ser como esses HOMENS – quero ir a frente da batalha, empunhar a espada e lutar ardentemente! Eu quero fazer parte desses “heróis” cujos nomes todo mundo conhece, cujas ações todos estarão vendo e sobre os quais todos se lembrarão! Mas...E se Deus me chamar para ser uma dessas mulheres ANÔNIMAS? Seria um grande privilégio! Será mesmo que eu tenho capacidade para tal missão? Será que, se o chamado de Deus para mim for este, eu aceito de coração nunca ser reconhecida por ninguém, nunca ter o meu nome lembrado e ser, aos olhos do mundo, apenas uma “sombra do meu esposo”?
Eu particularmente acho romântico. Porém muitas pensaram não é tão lindo e nem maravilhoso, a maioria deseja ver seus sonhos femininos de esposas no apogeu, desejam ser valorizadas. E vistas em todos os aspectos. Mas é real. Houve, na Bíblia, UMA Sara, UMA Raquel, UMA Rebeca, UMA Ester, UMA Rute, UMA Débora. Mas quantas centenas e milhares de grandes mulheres cujas histórias nós jamais conheceremos? Sem dúvida, foram GRANDES mulheres! Mulheres que suportaram toda a dor de ver seus maridos morrendo por amor ao Evangelho de Cristo. As “Mulheres dos Heróis”. Mas elas estavam lá. E não é diferente hoje? Será?
Portanto, eu pergunto a mim mesma, e pergunto a cada uma das Mulheres Virtuosas que o Senhor tem levantado nessa geração: estamos dispostas a sermos as Mulheres ANÔNIMAS da História da Igreja?
Eu quero muito, em Cristo e Sua soberana Graça, aprender com estas mulheres que nunca conheci...Aprender a regozijar-me no silêncio, na sombra, no anonimato, onde ninguém me vê...Mas aonde posso ser lida...silenciosamente cumprir meu papel como ajudadora.Aprender a deixar a honra ao herói que o Senhor escolheu para que eu apóie e ajude, assim como a Igreja deve deixar toda a honra para Cristo. Mas sei que isso não é fácil. Não, nem um pouco! Eu vejo do jeito romântico como eu costumo imaginar... Mas é, sim, sem dúvida, lindo, como foi linda a atitude de Jesus em lavar os pés de seus discípulos e, assim, nos ensinar a servir e não a sermos servidos. Cuidado mulheres com a vaidade! Se este foi o lugar que Deus nos delegou...façamos dele o melhor lugar. Tudo de Deus para nós será bom perfeito e agradavel...Sempre!
Buscando aprender...
Nesses últimos dias, voltei a ler um livro que trata da história da Igreja e da Reforma Protestante. Na verdade, já há algum tempo venho lendo, ouvindo mensagens e buscando aprender sobre as coisas que Deus tem feito no decorrer da história da igreja Cristã, através da Reforma, dos Avivamentos, e através de grandes homens de Deus e pregadores defensores da fé. Tem sido algo maravilhoso. Viver uma fé sobre a qual conhecemos a história, as lutas em sua defesa, os preços que foram e têm sido pagos, os altos padrões de vida cristã é algo essencial, uma fonte enorme de crescimento quando direcionada pelo Espírito Santo.
E, nesses dias, voltei a ler sobre os reformadores. Estive lendo sobre a vida de Lutero, Zuínglio Ulrich (ou Huldreich) Zuínglio foi um dos principais reformadores protestantes, sendo líder da reforma na Suíça. Nasceu em 1484 na vila de Toggenburg, em Wildhaus, São Gal, na Suíça. Foi o terceiro de oito filhos de um rico meirinho. Foi educado em Viena e Basiléia, onde também ensinou. Conhecia os clássicos e chegou a ser mestre em Artes. Aprendeu música e a tocar alguns instrumentos musicais. Escreveu várias obras, em latim e alemão. Heinrich Bullinger (discípulo de Zuínglio) relatou que Zuínglio tinha memorizado em grego todas as epístolas paulinas, ou seja, ele conhecia bem o grego. Diferente de Lutero, não obteve doutorado em Teologia. Calvino, aproximadamente em 1533 se declarou protestante. Em 1534, deixou a França e estabeleceu-se em Basiléia, na Suíça. Nessa cidade publicou a primeira edição de seu livro Instituição da religião cristã (1536). Este livro provocou imediata admiração por Calvino. Durante sua vida ele alterou a obra, aumentando-a. O livro apresenta as idéias básicas de Calvino sobre religião. Calvino foi convencido a liderar o primeiro grupo de pastores protestantes de Genebra. Em 1538 os líderes de Genebra reagiram contra as rígidas doutrinas dos pastores protestantes em especial, e o preço que esses homens pagaram para que vivêssemos, hoje, a fé cristã como vivemos. E, entre muitas e muitas coisas, fiquei pensando como é possível que uma pessoa se disponha a fazer o que eles fizeram. Eles eram homens que viviam em épocas totalmente fechadas as críticas, onde a igreja católica romana e o poder papal controlavam tudo, não apenas a vida religiosa, mas também estavam intimamente relacionadas aos poderes políticos, imperiais, sociais. Mas, mesmo assim, estes homens se levantaram contra o maior poder de sua época e o combateram. Lutaram pela Verdade da Palavra em detrimento de suas próprias vidas. Deram tudo que tinham. E eu fiquei pensando de onde vinha toda essa coragem.
E, então, me lembrei de cada pessoa usada por Deus para escrever a história da Sua Igreja no mundo. Os Profetas, Jesus, os Discípulos e Apóstolos, os Mártires, os primeiros Missionários e Evangelistas, os Avivalistas... Tudo o que vivemos hoje em nossas igrejas cristãs, devemos a eles (em Deus) e seus sacrifícios.
No entanto, vocês já pararam para observar e pensar como que essas pessoas que têm escrito a história da Igreja, desde o princípio, foram HOMENS? Noé, Abraão, Moisés, Davi, Isaias, Jeremias, Daniel, Jesus, Paulo, Pedro, João, Lutero, Zuinglio, Agostinho, Jonathan Edwards, John Wesley, e lá vamos nós...
E, de repente, durante minhas meditações sobre as vidas destes homens tão poderosamente usados por Deus para MUDAR A HISTÓRIA DO MUNDO, eu parei. Parei mesmo, e uma única questão explodiu no meu coração: “Onde estavam as mulheres de Deus durante todo esse tempo?”
E comecei a pensar sobre isso. Pensei na Bíblia. Quão pouco se fala sobre as mulheres piedosas e cristãs da igreja primitiva na Bíblia, especialmente após a morte e ressurreição de Jesus. Onde estava Maria, a mãe de Jesus, onde estava Maria Madalena, Marta e sua irmã Maria, a mulher Samaritana e todas as mulheres que seguiam Jesus? O que houve com elas? O que elas estavam fazendo? Havia tanta coisa acontecendo naquele momento da história da Igreja e nós, simplesmente, não mais ouvimos falar sobre estas, sem dúvida, tão grandes mulheres...
Depois parei e pensei num fato alarmante (para mim, para essa reflexão): grande parte, para não dizer a maioria, destes homens que construíram a história de Deus no mundo eram CASADOS! Eles eram homens CASADOS! Noé foi casado, Moisés foi casado, Davi foi casado, Pedro foi casado, João foi casado, Lutero, Zuinglio, Calvino, J. Edwards foram casados! E, então, mais uma vez, e de forma ainda mais intensa, meu coração gritou perguntando: “Onde estavam essas mulheres, Senhor?!”
Pensem: nós sequer sabemos o NOME da esposa de Noé, de Pedro, de João ou dos demais Apóstolos! Não sabemos quem foram suas MÃES. Dentre todas as mulheres de Deus que houve na história, de quantas nós sabemos os nomes? E, dentre essas cujos nomes são citados, de quantas nós conhecemos as histórias? Se a Bíblia nos fala de um ou outro acontecimento de suas vidas, com algumas poucas exceções, é muito. Até mesmo Maria, a mulher escolhida por Deus para ser a MÃE DO SALVADOR, quão poucas vezes ela é mencionada, ou sua vida cotidiana, ou sua colaboração para a difusão do Evangelho, após, e mesmo durante, a vida ministerial de seu Filho! Nós nem sabemos o que houve com ela depois que Jesus morreu, com raríssimas informações...E quantas outras mães, esposas, auxiliadoras que nunca chegaremos a conhecer? Quantas outras mulheres virtuosas, piedosas e verdadeiramente cristãs...
Eu olhei, e olho, para a vidas destes homens que ficaram tão conhecidos por participarem da Reforma, de novos conceitos e entendimentos para a Fé Cristã, de grandes Avivamentos mundiais, e fico pensando em como esses homens podem ter casado! Que mulheres eram essas?! Eu nem consigo imaginar a grandeza destas mulheres, e quanto suas vidas deveriam ser devotadas a Deus! Mas ninguém sabe seus nomes. A maioria de nós nem sabemos que elas existiram nas vidas desses homens. Enquanto seus maridos estavam lá fora revolucionando o mundo... Onde estavam essas mulheres?
E eu simplesmente penso. Porque eu sabia onde elas estavam. Meu coração sabia disso. Elas estavam no ANONIMATO, nos “bastidores”, “por trás das cortinas”, lá onde ninguém as podia ver... E era lá que elas estavam lutando pelo Reino! Talvez elas soubessem, ou não, que, um dia, os nomes de seus maridos seriam mundialmente reconhecidos, de geração a geração, mas que seus nomes comumente sequer seriam mencionados. Mas elas estavam lá. Ninguém falou das dores que elas sentiam ao ver seus maridos, ou seus filhos, sendo perseguidos, maltratados, injustiçados e assassinados por defender o Evangelho. Ninguém falou da batalha que elas precisavam lutar todos os dias para criar seus filhos, para apoiar seus maridos em suas lutas, para ser o conforto, o refúgio no meio da guerra. Ninguém falou dos momentos de solidão que elas viveram,porque viveram e do quanto elas sentiram falta da presença ou do afeto de seus esposos, do quanto elas ficaram só. Mas...Elas estavam lá. E essas eram apenas algumas de suas lutas. Seus maridos e filhos estavam lá fora, lutando. E elas estavam silenciosamente lutando.
Li, hoje, pela primeira vez, um texto de Noel Piper, a esposa de John Piper, um dos maiores pregadores cristãos de nosso século. Que grande e admirável homem! Mas quantos dos cristãos que conhecem tão bem os textos de John Piper nunca conheceram a vida de Noel? ... Penso na vida de Liza Fromholz, a esposa do Jeff Fromholz, um grande e admirável homem de Deus no Brasil... quão pouco Liza aparece! Não ouvimos falar sobre ela, não a ouvimos pregar ou escrever grandes reflexões, não vemos suas fotos ou comentários sobre qualquer coisa... E como eu admiro essas mulheres!
E eu fico pensando em quanta sabedoria eu mesma preciso receber de Deus para aprender a ser assim. Quantas vezes, ao ler todas essas histórias, eu sinto um desejo tão grande de ser como esses HOMENS – quero ir a frente da batalha, empunhar a espada e lutar ardentemente! Eu quero fazer parte desses “heróis” cujos nomes todo mundo conhece, cujas ações todos estarão vendo e sobre os quais todos se lembrarão! Mas...E se Deus me chamar para ser uma dessas mulheres ANÔNIMAS? Seria um grande privilégio! Será mesmo que eu tenho capacidade para tal missão? Será que, se o chamado de Deus para mim for este, eu aceito de coração nunca ser reconhecida por ninguém, nunca ter o meu nome lembrado e ser, aos olhos do mundo, apenas uma “sombra do meu esposo”?
Eu particularmente acho romântico. Porém muitas pensaram não é tão lindo e nem maravilhoso, a maioria deseja ver seus sonhos femininos de esposas no apogeu, desejam ser valorizadas. E vistas em todos os aspectos. Mas é real. Houve, na Bíblia, UMA Sara, UMA Raquel, UMA Rebeca, UMA Ester, UMA Rute, UMA Débora. Mas quantas centenas e milhares de grandes mulheres cujas histórias nós jamais conheceremos? Sem dúvida, foram GRANDES mulheres! Mulheres que suportaram toda a dor de ver seus maridos morrendo por amor ao Evangelho de Cristo. As “Mulheres dos Heróis”. Mas elas estavam lá. E não é diferente hoje? Será?
Portanto, eu pergunto a mim mesma, e pergunto a cada uma das Mulheres Virtuosas que o Senhor tem levantado nessa geração: estamos dispostas a sermos as Mulheres ANÔNIMAS da História da Igreja?
Eu quero muito, em Cristo e Sua soberana Graça, aprender com estas mulheres que nunca conheci...Aprender a regozijar-me no silêncio, na sombra, no anonimato, onde ninguém me vê...Mas aonde posso ser lida...silenciosamente cumprir meu papel como ajudadora.Aprender a deixar a honra ao herói que o Senhor escolheu para que eu apóie e ajude, assim como a Igreja deve deixar toda a honra para Cristo. Mas sei que isso não é fácil. Não, nem um pouco! Eu vejo do jeito romântico como eu costumo imaginar... Mas é, sim, sem dúvida, lindo, como foi linda a atitude de Jesus em lavar os pés de seus discípulos e, assim, nos ensinar a servir e não a sermos servidos. Cuidado mulheres com a vaidade! Se este foi o lugar que Deus nos delegou...façamos dele o melhor lugar. Tudo de Deus para nós será bom perfeito e agradavel...Sempre!
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A_poeta_do_Rei
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