terça-feira, 30 de agosto de 2011




Onde Acharei...

Onde acharei um Portento?
que desprenda a ‘Clara’ fonte
toda a rima nasce n´alma?

Muitos não compreendem. Poucos sentem.
Olhos finos, afligem o poema
e julgam satisfeitos...Cada letra
A letra que mata!
Não tem sabedoria.
para decifrar as entre_linhas...

A_ poeta_ do_ Rei retorna.
Rimando ao entardecer.
Árvores altas madrugam
quase em vão. Quem me convence?!
Que parar é preciso?
Escrever é meu pão diário.
alimento pr’ alma...

Há pássaros no ramo.
Tagarelam tudo e nada,
Tão-nunca dizem da Água.
água viva que abençoa.
Descida do trono de DEUS

Onde acharei um Portento?
Que aflore, enfim, das raízes
um poema 'Real' sem corte?

Que rime a Água que adoça
E o pão que sustenta...
Em belos poemas
os olhos distantes da poeta do Rei!

Luiza do Valle

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